segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Conto - As Onze Classes


Hey,aventureiros!Saudações de Wynna e Tenebra!
Gostaria de mandar um agradecimento para Mi,Roxas,TK e Sam,que,domingo passado,foram minhas cobaias e jogaram a aventura que eu estava criando,para que eu testasse se a aventura estava boa,e me permitisse fazer as correções necessárias (e também o Daegar,que implorou para que eu citasse o nome dele aqui,só porque ele tava do lado rindo e zoando com as peripécias dos aventureiros u_u).
Porém,hoje venho lhes oferecer uma coisa diferente.
Na edição 27 da Dragon Slayer,foi publicada uma história em quadrinhos denominada "As 11 Classes".A história mostrava as peripécias de uma simples camponesa que ia colher cerejas e,no caminho,se encontrava com representantes das 11 classes básicas de D&D.
São essas:
Bárbaro,Bardo,Clérigo,Druida,Feiticeiro,Guerreiro,Ladino,Mago,Monge,Paladino e Ranger.
Aqui,veremos a linda e simples camponesa de nobre coração,que ia todos os dias ao riacho para colher as saborosas cerejas das árvores que ficavam à sua margem (sinto muito,não resisti à homenagem à Chapolin) em uma jornada até sua casa,aonde se depara com todas essas figuras enigmáticas.
Eis sua oportunidade.E veremos se,ao final disso,pensarão mais nos pobres NPC's.

As Onze Classes
Adaptado da HQ “As 11 Classes”, de autoria de Patrícia Knevitz,mostrada na edição 27 da revista Dragon Slayer

Era uma vez uma linda e simples camponesa de nobre coração,que ia todos os dias ao riacho para colher as saborosas cerejas das árvores que ficavam à sua margem.
Um dia,ela,como fazia todas as manhãs,se dirigiu ao riacho para colher cerejas.Haviam poucas,e eram as últimas da estação,então a simples camponesa colheu todas em sua cesta de vime.
Então,ela estava a caminho de casa,quando se encontrou com um Paladino,que vinha montado em um cavalo.O Paladino pediu indicações sobre como se chegar no Templo,e,após ser orientado pelas camponesas,viu as cerejas colhidas e dirigiu-lhes um olhar de desejo.Gentilmente,a simples camponesa lhe ofertou algumas,antes que ele partisse cavalgando para o templo.
Satisfeita com seu feito,a camponesa continuou seu caminho até sua casa,passando pela mata.Então,eis que encontra um Druida,que tratava da pata ferida de um filhote de cervo que caíra em uma armadilha.Com pena,a camponesa deu algumas cerejas ao pobre animal,e também ao druida,que aparentava estar faminto,antes de seguir caminho.
Logo,eis que surge um Ranger à frente da camponesa,e a cumprimenta.O Ranger vê as cerejas e pergunta se ela colhera as que estavam nas árvores à margem do rio,pois ele pretendia colhê-las para sua viagem.Então,a camponesa lhe dá algumas para que ele siga sua viagem.
Seguindo pela planície,a camponesa vê um exército passando.Um dos Guerreiros do exército vai até ela e diz que eles estão indo em uma missão suicida para proteger o reino de invasores.Com pena,a camponesa lhe dá cerejas,antes que ele cumpra seu destino.Porém,um dos companheiros do Guerreiro o chama,dizendo que se atrasariam para o banquete.
Embora indignada com a mentira do Guerreiro,a camponesa segue em frente.
O sol estava forte,e a caminhada era dura para a camponesa.Então,eis que surge o Clérigo,que lhe pede algumas cerejas para por em seu cantil.A camponesa as cede para o Clérigo,que torce o cantil,fazendo um suco com as doces frutas,e dividindo-o com a camponesa,que,agradecida,bebe e se refresca do forte calor antes de se despedir do Clérigo.

Então,ela continua caminhando e avista um velho com um cajado gritando por seu gato de estimação que se perdera.Com pena do velho,a camponesa procura o gato na mata,e,enquanto não está olhando,o velho rouba cerejas de sua cesta.Quando ela volta,sem ter encontrado o gato,o velho levanta seu cajado,fazendo com que o gato apareça magicamente à sua frente,e em seguida uma luz envolve ambos,fazendo com que desapareçam.Eis que fica claro para a camponesa que o velho era um Mago.
A camponesa segue seu caminho,sem notar que acima dela,nas árvores,um Ladrão descansa,preguiçosamente.Ele nota a camponesa chegando,e,silenciosa e rapidamente,mete a mão na cesta e rouba algumas cerejas.A camponesa apenas sente o vento,mas não vê nada,e pensa estar imaginando coisas.
Adiante,a camponesa nota três homens discutindo.Se trata de um Monge,um Feiticeiro e um Bardo,que estavam discutindo sobre quem é mais habilidoso.
Mal a camponesa chega,eles pedem que ela veja suas habilidades e julgue quem é o melhor dos três.
O Monge,agilmente,soca o fundo da cesta de vime,fazendo-a voar pelo ar,e,com habilidade inegável,pega a cesta e guia muitas cerejas diretamente para sua boca,sem ao menos tocá-las,e sem deixar nenhuma das que restaram cair no chão.
O Feiticeiro,então,pega algumas cerejas,as joga pra cima,e,com um gesto de mãos,elas desaparecem.Ora,eis que ele abre a boca e estão todas ali!
Enfim,chega a vez do Bardo.Ele assobia e toca seu bandolim,e mais cerejas da cesta,encantadas,seguem a música e voam até a boca do Bardo.
Encantada,a camponesa diz que todos foram maravilhosos,mas de jeitos diferentes.Agradecidos,eles seguem caminho.
A camponesa,preocupada,verifica e percebe que sobraram apenas algumas poucas cerejas na cesta que,até agora há pouco,estava cheia,quase transbordando.
Então,atrás dela,um gigante Bárbaro surge e,com sua voz de trovão,pede algumas cerejas.Apavorada,a camponesa entrega quase todas as restantes para o gigante,antes de sair correndo.
Enfim,a simples camponesa de nobre coração,que ia todos os dias ao riacho para colher as saborosas cerejas das árvores que ficavam à sua margem,finalmente chega à sua casa,arfando sem fôlego de correr de medo do Bárbaro.Sua mãe,então,examina a cesta e reclama com a filha,por ter ficado a manhã inteira fora de casa e trazido apenas algumas poucas cerejas na cesta.



Moral da História: Nenhum jogador pensa nos NPC's
(sim,estamos falando com VOCÊ!)

Muito obrigado,e que Nimb lhes role bons dados!!

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